|
PARTE 2: O MOVIMENTO RETRÓGRADO DOS PLANETAS |
Quando a Terra se move em torno do Sol, as constelações se movem no céu. Se você observá-las ao longo do tempo, notará que elas nunca mudam de tamanho ou forma. Os povos antigos notaram, contudo, que existem certos objetos celestes (além do Sol e da Lua) que se comportam de maneira diferente. Eles se movem contra o fundo das estrelas mais distantes, entrando e saindo das constelações, algumas vezes indo e voltando. São os cinco planetas que podem ser vistos a olho nu: Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno.
Apesar do sistema ptolomaico conseguir modelar o movimento retrógrado dos planetas,
o modelo básico da teoria dos epiciclos oferece apenas uma aproximação muito simples para o movimento real.
Por exemplo, o uso do modelo básico implica que os arcos retrógrados são de mesmo tamanho e
que eles estão igualmentes espaçados. Mesmo os antigos astrônomos gregos sabiam que isto não acontecia.
Por este motivo, várias modificações foram sugeridas para o modelo básico a fim de incorporar
estas irregularidades.
|
INSTRUÇÕES |
No modelo básico proposto por Apolônio de Perga, o planeta (o ponto amarelo) se move com velocidade angular constante sobre
um círculo denominado epiciclo (o círculo laranja).
O centro do epiciclo, por sua vez, se move com velocidade angular constante
sobre um outro círculo denominado deferente (o círculo vermelho).
x =
As funções trigonométricas são calculadas considerando-se
para reduzir (zoom out), ampliar (zoom in) e transladar
a janela de visualização, respectivamente. Para ampliar ou reduzir, clique no ícone correspondente
e, então, dê cliques sucessivos na janela de visualização.
Para efetuar uma translação, clique no ícone correspondente e, então,
clique e arraste a janela de visualização.
|
|