O número de ouro tem várias propriedades matemáticas notáveis, mas ainda existem
muitos equívocos sobre sua presença
na natureza, arte, arquitetura e anatomia. Nesta atividade você pôde
constatar alguns destes equívocos. Felizmente, vários artigos têm sido publicados com
o objetivo de desmistificar o número de ouro. Recomendamos fortemente a
leitura de três deles:
[1]
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George Markowsky.
Misconceptions About The Golden Ratio.
College Mathematics Journal, vol. 23, n. 1, pp. 2-19, 1992.
Este artigo está disponível na página WEB do autor.
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[2]
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Martin Gardner.
Notes on a Fringe-Watcher: The Cult of the Golden Ratio.
Skeptical Inquirer, n. 18, pp. 243-247, 1994.
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[3]
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Agata Olariu.
Golden Section and The Art of Painting.
Cornell University Library, arXiv.org e–Print archive,
arXiv:physics/9908036v1 [physics.soc-ph], 1999.
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George Markowsky apresenta o seu artigo [1] com o seguinte parágrafo
sobre o número de ouro:
“Geralmente, suas propriedades matemáticas são enunciadas
corretamente, mas muito do que é apresentado sobre ele
em artes, arquitetura, literatura e estética é falso ou
seriamente enganador. Infelizmente, estas afirmações sobre
o número de ouro alcançaram o status de senso comum e são amplamente
repetidas. Mesmo livros escolares fazem afirmações incorretas
sobre o número de ouro. Seria necessário um livro inteiro para documentar
todos os equívocos sobre o número de ouro, muitos dos quais são simplesmente
repetições dos mesmos erros por diferentes autores.”
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Para referência, apresentamos a seguir alguns dos equívocos indicados por George Markowsky, cujos
detalhes e justificativas podem ser encontradas em seu artigo.
Equívoco 1
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Achar que os gregos usaram o número de ouro na construção do Partenão em Atenas.
Foto: Wikimedia Commons.
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Equívoco 2
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Achar que a Grande Pirâmide de Quéops no Egito foi construída seguindo proporções áureas.
Foto: Wikimedia Commons.
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Equívoco 3
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Achar que muitos artistas, incluindo Leonado da Vinci, usaram o número de ouro.
Foto: Wikimedia Commons.
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Equívoco 4
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Achar que o Edifício do Secretariado das Nações Unidas em Nova Iorque nos Estados Unidos
possui proporções áureas.
Foto: Wikimedia Commons.
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Equívoco 5
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Achar que o retângulo áureo é o retângulo mais agradável em termos estéticos.
Aqui, Markowsky contesta as pesquisas feitas por Gustav Fechner (1801-1887).
Ilustração: George Markowsky.
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Equívoco 6
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Achar que o corpo humano exibe proporções áureas.
Foto: Wikimedia Commons.
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